quarta-feira, 21 de maio de 2003



Aqui há uns meses (poucos) li um artigo no The Atlantic sobre a Arábia Saudita (o único país no mundo cujo nome deriva da família que o governa), sobre a dependência dos EUA do petróleo deste país, sobre o facto de a Al Quaeda ter algum apoio popular (em parte por causa dos desmandos de uma família real com 30.000 príncipes e outros "reais") - note-se que a maioria dos "11/9"'s era saudita. Dizia ainda que os EUA têm vindo a reduzir esta dependência, e falava do contingente militar americano lá estacionado. Dias depois, cai o Saddam (para onde é uma questão que muitos se colocarão). Dias depois, o tal contingente militar sai do Iraque e vai para o Qatar. Dias depois, atentado em Ryad onde morrem 30 e tal pessoas e 8 americanos (30 e tal a contar com os norte-americanos... claro... sem piadas). Hoje, EUA (e outros) anunciam que vão fechar embaixada neste país (temporariamente). Parece tão simples, dada esta sequência, justificar a invasão do Iraque... torná-lo na nova Arábia Saudita.

Estarei ingenuamente enganado?



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