sexta-feira, 3 de dezembro de 2004



O Horizonte de Memória da Net
Um destes dias estive à procura de informação sobre um espectáculo da Laurie Anderson que julgo recordar ter ocorrido em Lisboa, no Coliseu, por volta de 94-95, na tour "Stories from the Nerve Bible". Vasculhei por todo o lado, googles e newsgroups, assoprei o pó de altavistas, revirei cantos e recantos, e não consegui encontrar o que queria.

Não sei ainda se imaginei o espectáculo, se estou confundido, mas senti que, ao pesquisar info desta altura, estava a remexer no horizonte temporal da net, para lá do qual pouco se sabe (por essas alturas, se bem me lembro, o único ISP em Portugal era a Esotérica), um horizonte negro de conhecimento.

Uma das definições da palavra História diz "narração crítica e pormenorizada de factos sociais, políticos, económicos, militares, culturais ou religiosos, que fazem parte do passado de um ou mais países ou povos", o pormenor aqui sendo que, sem existir uma narração, a História não existe como tal. O paralelo disto para o que existe na net é óbvio, só nos falta uma palavra...

nethistória? histonet? nhéstoria?

Há tempos li um blog de tecnologia uma posta em que se comentava que o valor do contador de páginas indexadas no Google, que aparece no rodapé, já há algum tempo que não era modificado(actualmente diz Searching 8,058,044,651 web pages). A posta analisava o valor, concluindo que tal se devia a um motivo informático, semelhante ao Problema do Ano Dois MilTM, mas depois fica-se a pensar que mesmo nesta netstória, tal como na real, também há coisas que se esquecem.



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