quarta-feira, 26 de maio de 2004



Excelentes notícias!

Podes lembrar-te de que em finais do ano passado (post de 25 de Dezembro) a Editora Defenestrerius, de Lisboa, publicou "Curta Antologia Biográfica - os meus melhores sms: 1999-2003". Ora pois bem, na sequência do sucesso desta edição, que rapidamente esgotou os 3000 exemplares, tenho duas enormes novidades: em primeiro lugar, vai ser publicada já no próximo mês uma segunda edição de mais 1500 exemplares! Em segundo lugar, e uma vez que uma maravilha destas não se podia limitar ao nosso rectângulo, vai ser editada no mercado europeu uma edição tri-lingue, em português inglês e francês, em colaboração com a Pinguim Books (na GB) e a Galimar (em França).

A tradução foi feita por Madeleine Toutbrillant, francesa, mas que em virtude de trocar SMS com interlocutores de todo o mundo, está especialmente bem qualificada para a tarefa.

Para mim, em termos pessoais, este processo teve ainda o aspecto especialmente interessante de perceber que a tradução de SMS's se reveste de constrangimentos curiosos, desde o nível da manutenção do comprimento máximo das mesmas, à tradução de abreviaturas.

Mais uma vez, tanto a reedição como a edição trilingue podem ser encontradas e/ou encomendadas em lojas como a Fnac ou Bertrand. E garanto-te que não enriqueço com isto. Mal dá para os carregamentos!

Uqbar



segunda-feira, 24 de maio de 2004



Voltei de férias. Fui e zás, lá estive, e infelizmente de voltar tive.

Mar Vermelho, Hurghada e Safaga. 14 mergulhos, dois deles nocturnos, uma semana, 14 horas dentro de água. Como é? É o Éden. É um sonho (molhado :-)), é desatar a rir de êxtase perante o que se vê à frente dos olhos.

Foi a minha segunda ida a este destino, e tenciono voltar. Por muito estragado que esteja o nosso mar, há muito de espantoso para se ver.



quinta-feira, 13 de maio de 2004



Dizia hoje no Público sobre algo que foi publicado numa revista de gajos:

... mmmm. não. não vou citar. acho que isto já vai ser citado em 273 outros weblogs, e eu sou muito cioso da minha especialidade, até porque (como já sabes) estou destinado à própria CNN, pre ou post-mortem que seja (preferia a primeira).

Mas olha, agora que já esclareci a consciência que tenho da falta de originalidade, procurando assim estabelecer a minha própria originalidade, vou citar à mesma. :-)

ora pois reza da seguinte palavrática forma:

"Quando questionadas sobre as características que valorizam no sexo oposto, as mulheres portuguesas preferem os olhos e as mãos. A atitude que mais as irrita é o machismo, seguindo-se a desonestidade.

O homem ideal para a maior parte das inquiridas tem entre 1,70m e 1,75m, olhos verdes e cabelo castanho escuro, liso e não muito curto, sem barba nem bigode, mãos grandes e dentes brancos. A meiguice, a honestidade e o bom humor são as três qualidade de eleição, que as levam a escolher o cão como o animal que representa o homem perfeito.

O homem ideal é aquele que tem como principais hobbies ir ao cinema, viajar e ler. Um jantar à luz das velas, em que o homem vestiria roupa desportiva é o programa perfeito."


Bolas, pensei eu. Sou alto demais. :-)


ps- nem vou comentar o aspecto canino da questão, porque, como sabes, teria muito a dizer. woof.



quarta-feira, 12 de maio de 2004



Hoje fui buscar o meu pópó[lo] ao stand. Tinha-o deixado lá para fazer uma revisão e ser levado à inspecção. Normalmente, quando o levo, nem me preocupo muito com valores que deixe na viatura, nunca houve problemas. Desta vez, suponho que durante a verificação do IPO, fui violentamente roubado. E não estou (só) a falar do preço.

Passo a explicar: tinha no cinzeiro do carro, que não uso, 3-moedas-3 de 50 20 10 cêntimos, com a arpa da Irlanda no verso. Moedas de estimação, que encontrei no chão ao caminhar pelo passeio. E fanaram-mas, às minhas moedinhas. Dá para acreditar?

Já aos 5 feijões vermelhos da sorte que estão no pequeno compartimento de moedas, a esses deixaram-nos. Não consigo perceber como se pode trocar a felicidade eterna por 70 cêntimos.

SEUS JUDAS!!!!!



terça-feira, 11 de maio de 2004



Horus e Jill Bioskop, pela Oficina da Terra Pedi ao Tiago e à Magda, da Oficina da Terra, para me fazerem uma pietá ao contrário. A foto ilustra o resultado, a peça está todas as noites a velar por mim.

Nada como deuses egípcios e mulheres de cabelo azul para velar pelos sonhos. :)

O Tiago e a Magda são um casal de artesãos em cujo ânimo habita o génio. A sério. E eu não uso esta palavra de ânimo leve.



segunda-feira, 10 de maio de 2004



Apesar dos rumores nesse sentido, e de inclusive um texto sobre o assunto já ter sido publicado em mais de um media nacional, uma vez que ainda não consegui (oh que lamentável) ser referido na CNN, quero deixar aqui muito claro que vou continuar a postar. O motivo para a falta de postas é apenas o trabalho, oh-o-trabalho, que tanto mócupa e me tira tempo. O resto da vida também contribui. Ando tão cansado, tão cansadito, tão absolutamente exausto e desfeito em fanicos de cansaço e stress e oh tão exausto, que decidi ir de férias de mergulho para o Egipto outra vez, já nesta sexta-feira. Está decidido, não protestes, já sabes que não vale a pena, quando decido já decidi, mesmo que depois mude de ideias, o que não vai acontecer neste caso. Vou já no primeiro avión que me aparecer pla frente, sem hesitar, boldamente e sem medos nem receios.

Há outro motivo para não ter postado nos tempos recentes. É que a maioria das coisas que me passam pla cabeça são de natura protestal political. Chateio-me e ainda me revolto (acho piada a já ter idade para ser senil e reformado) (eheheh) (quase) e ainda me incomodar com determinadas coisas politicais. Ainda não cresci, está-se bem a ver. E assim, para evitar o mau humor, decidi não postar, simplesmente.

Claro que, levado ao limite, isto quereria dizer que nunca mais voltarei a postar. Ou antes, só depois de morrer. Posso deixar uma posta escrita (como na música), ou então muitas postas escritas, para serem publicadas depois do meu fim terminal. Que tal? Post Póstumos. Aposto que isso seria original.

O primeiro weblog post-mortem!

Tenho de explorar esta ideia. Mas incomoda-me um pouco o facto de não estar vivo para me poder ver na CNN.



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