segunda-feira, 21 de fevereiro de 2005



Ups, errei.
A dimensão do desastre foi tal que afinal houve derrotados. Um com dignidade, o outro pois.

E agora, a esperança socratiana? Vamos ver. Falta ver a equipa. Será credível ou jogarão os amigos do costume? O país tem aqui uma oportunidade d'oiro. Espero que não seja desperdiçada.



domingo, 20 de fevereiro de 2005



Dia de Eleições no Reino
Fui votar ainda de manhã. Um processo digno e bem organizado, desmerecido pelo seu objecto.
Pela primeira vez desde que voto, senti uma verdadeira hesitação sobre a quadrícula em que devia colocar o meu X. Decidi por magnetismo terrestre, com o boletim numa mão e a esferográfica na outra.
Hoje à noite, todos os partidos vão vencer, num mundo autista e iludido de cegar quem os ouve. Em vez de comentadores de renome na praça, bem que podiam fazer uma Bancada Central, tal a displicência com que tratam (tratarão) o meu hesitante X.

Li no Portugal Diário um artigo sobre o desinteresse da juventude sobre política. Uma das medidas propostas pelas jotas para o combater era permitir o voto pela Internet, de qualquer ponto do país. Mas isto não é o verdadeiro problema: a abstenção até podia ser de 90%, por mim, se estes 10 milhões de pessoas soubessem que o país estava em boas mãos. Ou estou errado?
Apela-se também com frequência ao envolvimento dos jovens na vida política. Não sei bem de que estão a falar. Aos acompanhantes das campanhas, pagos para agitar bandeiras e passear de carro com altifalantes pelas terreolas todas. Conheço quem se tenha envolvido, e a participação política (entusiástica) que me descreveu, até hoje, foi entregar panfletos eleitorais à saídas do metro. É isto, o envolvimento na vida política?

Não sou radical, muito longe disso. Mas gostava que as coisas fossem feitas como deve de ser, e que os meninos dos poleiros pensassem no país e em quem vota. Nem que fosse só para variar.





O King Kard é a falência da Medeia filmes, para pessoas como eu. Ainda assim, é uma iniciativa totalmente arrojada, especialmente em Lisboa. Olhando para o meu cartão, com um número perto do 3500, e a 150€ cada, dá um encaixe de cerca de 100 mil contos em poucos dias. Vamos ver como corre. Espero que bem.



sábado, 19 de fevereiro de 2005



Era uma vez a história
... de um menino que nasceu com 14 anos.



terça-feira, 15 de fevereiro de 2005



Ao ouvir o debate com os 5 líderes partidários, e quando os ouço a discutir mais aguerridos, penso que uma luta na lama, com t-shirts molhadas e tanguinhas coloridas (laranja, rosa, azul, vermelha, e preta), seria muito, muito mais divertida.



quarta-feira, 9 de fevereiro de 2005



Vidrado nesta. Versão dos Nouvelle Vague, cantada por uma Camile. Original dos Tuxedo Moon.

In A Manner Of Speaking

In a Manner of speaking
I just want to say
That I could never forget the way
You told me everything
By saying nothing

In a manner of speaking
I don't understand
How love in silence becomes reprimand
But the way that I feel about you
Is beyond words

O give me the words
Give me the words
That tell me nothing
O give me the words
Give me the words
That tell me everything

In a manner of speaking
Semantics won't do
In this life that we live we live we only make do
And the way that we feel
Might have to be sacrified

So in a manner of speaking
I just want to say
That just like you I should find a way
To tell you everything
By saying nothing.

O give me the words
Give me the words
That tell me nothing
O give me the words
Give me the words
Give me the words



Arquivo do blogue