domingo, 19 de junho de 2005



Mentecaptos
Ontem fiquei durante o dia no escritório, e à hora de almoço cruzei-me no restaurante com 5 neo-na.. ups, "nacionalistas". Dois deles com cabeças rapadas e uma t-shirt italiana com uma figura de "braço alçado", uma miúda loira que ria alto demais, um de ar tímido com botas de 10 centímetros e protectores negros nos braços com pequenos quadrados de metal a fazer cruzes. No quinto, porventura o líder do grupo, não havia sinais exteriores de nazismo, só de falta de instrucção.

Sou visceralmente avesso a quaisquer tipo de manifestações fascistas, e muito especialmente destes tipo de ideais nazis, fascistas e racistas. Pode dizer-se que, em democracia, têm direito a manifestar-se, etc. Seja, falem. Mas FN's, PNR's, ou seja o que for, com mais ou menos pelo de ovelha (branca), são grupos com s ideais que descrevi, e pela constituição portuguesa, não têm direito à existir. "Preto no Branco", poder-se-ia dizer. :-)

Deixo uma frase de um outro bloggy (http://ocanhoto.blogspot.com/):

«[...]Exemplo: se o “arrastão” de Carcavelos foi um “crime hediondo”, então os homicídios na casa de alterne de Amarante, de há uns anos, estarão no mesmo plano de um genocídio; como foram cometidos por portugueses, brancos, pode deduzir-se que há uma relação clara entre nacionalidade portuguesa e criminalidade; em conclusão, os portugueses deviam ser expulsos para Marte![...]»
(Recordo que em Carcavelos, apesar de sem desculpas, terão sido roubados - especulo - uns telemóveis, toalhas, e uns 1000€ se tanto tudo somado)

E termino com uma citação de um site de um dos grupelhos que ontem esteve em foco, sobre o mesmo partido (e único) que não comentou o sucedido ontem:

«Gostaríamos de felicitar Nuno Melo deputado do Partido Popular pela frontalidade e verticalidade que teve em explanar o Arrastão na Assembleia da República. Como sempre os apoiantes das minorias, que em tempo de eleições são pelo trabalhador português, tiveram que criticar e apelidar Nuno Melo de racista, mas racista porquê?»

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segunda-feira, 13 de junho de 2005



Vim do Oriente a pé, a 110 passos por minuto.



domingo, 5 de junho de 2005



Ontem, quando cheguei para a segunda visita à feira do livro, tive a muito estranha e viva sensação de estar à espera de alguém. uma espécie de deja vu, mas focado nisto mesmo: estou à espera de alguém. na fila do multibanco, parecia um pombo dos monty python, ali parado, vestido em tons de cinza claro, e descabeçado. à espera de alguém.

A primeira visita foi durante a semana anterior, com um amigo. sentia-me uma bola metálica num jogo de flippers humano entre as bancas. uma visita a acelerar, antes que a feira fechasse. com o magnetismo inverso de livros de paixões, coelhos, tamaros e outros de capas amarela e linguagem simples a repelir de determinados stands.

Foi um zás! e por quem esperava, não apareceu. :-(



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