sábado, 2 de janeiro de 2010



dois mil e 10

diz o filme que dois mil e dez é o ano em que fazemos contacto. com o quê, e com quem? não sei dizer. se já estiveram por cá, será refazer o contacto. mas temos tanto medo do desconhecido, deve ser por isso que acabamos sempre por optar por soluções agressivas. aparecem e tufas, lá vai disto. não somos capazes de fazer de outra forma, está-nos nos genes (nas jeans?).

entrei em 2010 na melhor das companhias, rodeado de amigos e pessoas especiais. além de divertido, tive oportunidade de exercitar o meu recente interesse em contar histórias. contei duas, a do rei Salomão e o seu anel mágico, e a da mulher 100% perfeita, do Murakami. já as postei às duas neste blogue. as outras três li-as, e foram dois geniais textos do 1º livro de crónicas do Lobo Antunes (“os meus domingos” e “as pessoas crescidas”) e um conto do Rubem Fonseca do livro “Os Prisioneiros”, chamado “currivulum vitae”. é o nascer de um repertório!!! :-) Acabámos a noite a repetir exercícios do curso de contadores de histórias que fiz, foi muito divertido.

adoro estórias. e gosto de ouvir e de contar.

comprei há pouco um livro de textos do Freud. num dos primeiros, a defender a disciplina emergente (psicanálise), ele escreve o seguinte: “By words one person can make another blissfully happy or drive him to despair, by words the teacher conveys his knowledge to his pupils, by words the orator carries his audience with him and determines their judgments and decisions. Words provoke affects and are in general the means of mutual influence among men.” Em tempos pensei em estudar psicologia. Agora já não, mas continua a interessar-me, por vários motivos. E estas palavras dele são sabedoria pura.

e que 2010 seja o ano em que fazemos contacto.

ps: apetece-me lasanha.



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