quinta-feira, 15 de maio de 2003



Não podia vir mais a propósito. Ainda agora falei do Rubem Fonseca, e vem o rapaz e tumba, recebe o prémio Camões:

Roubado descaradamente do Globo:

O mais recluso dos escritores brasileiros, Rubem Fonseca foi premiado, ontem, com a mais disputada láurea concedida a um autor de língua portuguesa: o Prêmio Luís de Camões, concedido anualmente pelos governos de Brasil e Portugal. O anúncio foi feito ontem, em cerimônia na Biblioteca Nacional, no Rio, mas o cheque de US$ 100 mil, valor do prêmio, só será entregue em data ainda a ser anunciada, porém já cercada de expectativa: o celebrado autor dos contos de “Feliz Ano Novo”, “Os prisioneiros” e “Lúcia McCartney” e dos romances “A grande arte”, “Bufo & Sapallanzani” e “Agosto” não aparece em solenidades, odeia ser fotografado, não dá entrevistas e costuma dizer que tudo o que tem a dizer está em seus livros.

Segundo Heloísa Buarque de Hollanda, a escolha de Rubem Fonseca foi muito rápida, porque seu nome foi proposto pelos portugueses com a aprovação do angolano e do moçambicano. Os brasileiros só precisaram referendar. “Tínhamos alguns nomes na cabeça, mas foi lindo que a indicação tivesse partido dos portugueses”, disse ela.


E muito bem propuseram "os portugueses".



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