domingo, 8 de agosto de 2004



Hoje é Domingo em Agosto, e estoy enfyado num Data-Center a trabalhar umas horas. Lá fora chove e o céu está sujo de cinzento, e não estar à chuva é o único aspecto agradável desta sala onde o ventoínhar de servidores e afins entra lentamente num subconsciente doentio.

Hoje dormi 8 horas, depois de uma semana ocupada e cheia, e de ter dormido 13 horas e meia ontem. Na noite de ontem, quando ainda era Verão, fui à Fábrica da Pólvora ouvir o Pedro Jóia, e soube-me bem ouvir o Carlos Paredes em algumas cordas.

Continuo sem saber por onde andas, e o que fazes. És tantos! Talvez esta noite de sono te tenha esbofeteado rosadamente, coisa que não faria acordado a ninguém, ou talvez não. Há noites em que parece que somos visitados por sonhos que não queremos, e que não conseguimos expulsar. Apetece mais eucaliptos altos, relva, e noites de verão, com faunos escondidos nas sombras (com arpas... arpas?!)

Afinal quem és tu? Não percebes que aqui não aprendes nada? Isto é uma hipNOISE, e claramente as paredes e luz branca asséptica estão a fazer-me mal aos nervios.



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