... umas pepitas achocolatadas com interior de grão de café.
Foi a minha irmã que m'as trouxe dos Açores distantes. Não que se não vendam no c/Continente, mas só pra dizer que vêm da antiga e genuína Atlântida Lusa, verde como o sol e calma como uma brisa de verão num dia quente, fresca como o orvalho num dia de inverno, ... (bom, e outras comparações Com Como, o que lhes tira o título de metafóricas).
Seja como for, a mensagem que aqui queria deixar, à laia de post-it eléctro-cibernético, é que estas pepitas de café, que se petiscam distraidamente quais cajus, são uma Bomba de Manter Acordado. A sério. São 22:02 quando vos escrevo, e ainda estou eu aqui de olhi 'squero aberto, e olhi'd'reito aberto, sobrancelha franzida.
Depois desta importante mensagem, queria exprimir uma veemente indignitude. Acho mal ao acordo ortográfico. Acho mal. Não a este, note-se, mas ao outro. O que nos roubou os acentos nos advérbios de modo. Distraídamente inválidos. Só me apetece usar tremas com freqüencia, como vingança deles, tinoni nos semáforos de limusina preta a apitar zuuuum.
Tinha eu começado com pepitas mulatas, e acabo com um círculo de luz recordado na noite, ali em Belém. Belos concertos, os do África Festival. A começar na Mayra e passando pelo Mali.
Oh. Até parece que está aí o Verão.