sexta-feira, 27 de julho de 2007



100% Manhã de Abril

Um amigo de longa data pediu-me para escolher o melhor conto que jamais li. É uma pergunta difícil, mas lembrei-me de imediato de um. Fui procurar aos livros que li este ano, e rapidamente o descobri. O livro chama-se «The Elephant Vanishes», o autor é o Haruki Murakami. O conto chama-se «On seeing the 100% perfect girl one beautiful April morning». É uma pequena história, muito simples, improvável até, mas que me deixou com um grande sorriso nos lábios.

E como a net é omnisciente, encontrei o texto integral online. Aqui, em formato de imprimir e ler, e aqui, em formato ilustrado para ver/ler na net.



domingo, 15 de julho de 2007



Eleições na Capital

Depois de conhecidos os resultados das eleições em Lisboa, esta noite, foi bom - muito, muito bom - ver a reacção do povo Lisboeta, feliz nas ruas, a dançar em rodopios e entoar cânticos de esperança no futuro que está ao redor da esquina. Finalmente, a câmara está em boas mãos. Finalmente, acabaram-se as estorietas foleiras de corrupção, favores, e falta de profissionalismo. Finalmente, alguém em quem podemos confiar, alguém que saberá dar bom uso aos dinheiros públicos, que tem visão e estratégia a longo prazo, e que será capaz de transformar Lisboa numa capital não apenas Portuguesa e Europeia, mas Mundial. Vêem aí os espaços verdes, o controlo de poluição/tráfego/ruído/publicidade, a limpeza dos espaços públicos, a qualidade nos transportes públicos, o apoio às iniciativas culturais, a reaproximação entre as pessoas e a metrópole, a recuperação do património, e tantas outras coisas.

Finalmente, suspira-se de alívio, acredita-se agora, reacredita-se, que chegaram dias melhores, dias de competência e confiança e energia.

E em todas as pessoas da cidade, sem excepção, se via o mesmo sorriso, o mesmo brilho nos olhos. Foi assim.



quinta-feira, 5 de julho de 2007



Lembrei-me agora...

... que se apertar ainda mais a largura da coluna deste blog, vai parecer que escrevo muito mais do que escrevo.

Como já temos todos muito pouco tempo para isto de andar a «bráusar nos sítios da internet» (sic), talvez fosse boa ideia. Toda a estreitar o canal de comunicação. Entre tu e eu, leitor, há umas 20 letras de cada vez. Não há tempo a perder. Clica lá no link e pisga-te pr'outro lado. :-) Boa Biage.





Tenho aqui por casa...

... umas pepitas achocolatadas com interior de grão de café.

Foi a minha irmã que m'as trouxe dos Açores distantes. Não que se não vendam no c/Continente, mas só pra dizer que vêm da antiga e genuína Atlântida Lusa, verde como o sol e calma como uma brisa de verão num dia quente, fresca como o orvalho num dia de inverno, ... (bom, e outras comparações Com Como, o que lhes tira o título de metafóricas).

Seja como for, a mensagem que aqui queria deixar, à laia de post-it eléctro-cibernético, é que estas pepitas de café, que se petiscam distraidamente quais cajus, são uma Bomba de Manter Acordado. A sério. São 22:02 quando vos escrevo, e ainda estou eu aqui de olhi 'squero aberto, e olhi'd'reito aberto, sobrancelha franzida.

Depois desta importante mensagem, queria exprimir uma veemente indignitude. Acho mal ao acordo ortográfico. Acho mal. Não a este, note-se, mas ao outro. O que nos roubou os acentos nos advérbios de modo. Distraídamente inválidos. Só me apetece usar tremas com freqüencia, como vingança deles, tinoni nos semáforos de limusina preta a apitar zuuuum.

Tinha eu começado com pepitas mulatas, e acabo com um círculo de luz recordado na noite, ali em Belém. Belos concertos, os do África Festival. A começar na Mayra e passando pelo Mali.

Oh. Até parece que está aí o Verão.



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