Latim traiçoeiro
charme: do latim carmèn, «fórmula mágica»
paixão: do latim passióne-, «sofrimento»
in Infopedia.
insensatamente
sexta-feira, 31 de outubro de 2003
terça-feira, 28 de outubro de 2003
Eu sei que é piada fácil. Mas não consegui resistir a fazer a montagem. :-)
às 16:26 -- 0 comentário(s)
segunda-feira, 27 de outubro de 2003
Às vezes a vida parece-se uma fisga, daquelas antigas. Com 2 ramos. Outras, uma forquilha (se isto tiver origem no inglês, tb se podia chamar de garfilha, suponho). Se tiver só 1 ramo, é uma faca. Lixamo-nos seja como for.
h.d. - não. isto não era um post muito pessoal sobre algo que esteja a suceder na minha vida pessoal
p.s. ao h.d. - h.d. = "horas depois".
às 01:44 -- 0 comentário(s)
domingo, 26 de outubro de 2003
Não sei explicar porquê, mas dizer "tenho saudades tuas" não parece ser o mesmo que dizer "tenho saudade."
às 21:26 -- 0 comentário(s)
Vasta Semana
Sexta: "Dogville" (10 em 10!, um filme estupendo do LVT), palheta no Procópio ("bar de kotas")
Sábado: "Cinanima 1" (animações no King) + "Pedro e Inês" (CNB, Olga Roriz, Teatro Camões, a cena do sonho de Pedro e Inês dançada na água é BELÍSSIMA) + FIBDA 2003@Amadora ("Endless Nights" do N.Gaiman, "Wolves in the Walls" N.Gaiman + Dave McKean, "A vida numa colher - Beterraba" Miguel Rocha, JCF's, etc.) + Jantar em casa de amigos
Domingo: "Animações Portuguesas" (o tuga "As Coisas lá de casa" é francamente genial) + "Cinanima 3" (animações no King)
Segunda: "Cinanima 2", "Aardman 3" e "Aardman 4" (anim... bla bla)
Terça: palheta no HotClub (cadê o guitarrista de solos infindáveis e que entalava o cigarrinho nas cortas?! ohhh -- o que o tempo muda)
Quarta: Jantar em casa de (outros) amigos
Quinta: "George Washington" (de David Gordon Green, Cine Pulga... ups, Cine 222 - algo seca)
Sexta: "Wade in the Water" (dança, companhia instável, CCB, coreografia Javier de Frutos)
Sábado: revisita a FIBDA 2003 ("32 Dezembro" Bilal, "A vida é um delírio" M. Prado, etc.), "Dogville Confessions"
Domingo: World Press Photo no CCB (fraco), "Kill Bill" (o Tarantino é bom, mas eu sou impressionável... e prefiro filmes em que consiga ter os olhos abertos :-()
"E então, o que tens feito?" "Eu? Tudo."
às 14:31 -- 0 comentário(s)
terça-feira, 21 de outubro de 2003
Os números também têm minúsculas. A imagem ao lado ilustra. Se bem me lembro, devemos 'a automação e computadores (oh malvados!) a perda destes caracteres, que pessoalmente acho muito elegantes.
às 13:52 -- 0 comentário(s)
segunda-feira, 20 de outubro de 2003
Desafios
Desde há muito que sou de propôr pequenos desafios e brincadeiras a amig@s. A primeira "estória a meias" (e também a mais longa, e inacabada) escrevi-a devia ter uns 16 anos. Depois disso, e a começar na faculdade, foram mais 4 ou 5 ou 6, com temas e envolvimentos muito diferentes. Apenas uma, de 2 capítulos, teve um fim. É difícil, manter a coerência, quando não se pode mexer no que se escreveu para trás.
Há quase 10 anos, a uma pessoa por quem estive interessado, enviei um pequeno excerto do meu diário que falava dela. Ia em ficheiro, protegido com password. Respondia-lhe a uma pergunta-pista por cada carta que trocássemos. Não conseguiu descobrir, e entretanto a diskette corrompeu-se. Indestinos (clandestinos?).
Mais recentemente, outra ideia era escrever textos desventrados. Uma pessoa escreve uma página de texto. A segunda edita-o por dentro, acrescenta palavras e pontuação onde quiser. As palavras e pontuação originais tem de estar todas presentes no texto modificado, no entanto. Escrever por dentro de outro texto.
Ainda não consegui levar esta avante.
Outro "desafio" muito em voga é escrever um weblog a várias maos. Este weblog também começou assim, com mais 4 mãos que entretanto mudaram de teclados.
Hoje, e isto anda a circular em weblogs tugas nos últimos tempos, existe a ideia de se pegar em 10 palavras escolhidas por um dos "desafiantes" e escrever um pequeno texto (1/2 página no máximo).
Quem o escreve deixa 10 palavras para o desafiante original continuar, e assim em diante.
Curto estas cenas. Mais ideias?
às 16:33 -- 0 comentário(s)
é a minha vez de escrever uma máxima. todos as escrevem, de vez em quando, afinal.
"a paixão não segue checklists." (profundo)
às 12:11 -- 0 comentário(s)
quinta-feira, 16 de outubro de 2003
Fui a uma reprografia hoje de manhã, tirar fotocópias.
As duas meninas que estavam a atender eram gémeas.
Fiquei confundido.
(Talvez seja um negócio familiar)
às 16:48 -- 0 comentário(s)
quarta-feira, 15 de outubro de 2003
“Queria 4 bolas mal cozidas, por favor.”
Hoje fui à padaria da esquina, e em brincadeira pedi não uma bola “mal cozida”, mas uma bola específica. Apontei, sorrindo: “quero esta, pode ser?” Fizeram-me a vontade. Depois perguntei: “e quando vos pedem mal cozidas, escolhem mesmo ou é conforme calha?...” “mmmmm.... depende do cliente... mas geralmente é o que está à vista...”
Já desconfiava.
às 16:06 -- 0 comentário(s)
Não sei se não devia andar armado, para evitar ser assaltado pelos meus próprios pensamentos.
Isto faz-me lembrar o Jeremias do Jorge Palma.
Para Jeremias nada se assemelha à magia da dinamite
A não ser talvez o rugir apaixonado das mais profundas entranhas da terra
E só quando as fachadas dos edifícios públicos explodirem numa gargalhada
Será realmente pública a lei que as leis encerram
[...]
Jeremias gosta do guarda roupa negro e dos mitos do fora-da-lei
Gosta do calor da aguardente e de seguir remando contra a maré
Gosta da forma como os homens respeitáveis se engasgam quando falam dele
E da forma como as mulheres murmuram: fora-da-lei
às 12:47 -- 0 comentário(s)
terça-feira, 14 de outubro de 2003
(jurei comigo mesmo que nunca postaria algo como isto, mas não resisti)
Compilação para Alguns Megabaits
Bobo in White Wooden Horses - How Insensitive
Da Weasel - Agora e Para Sempre (A Paixão)
Archive - Nothing Else
Aimee Mann - One
Adriana Calcanhoto - Devolva-me
Clint Mansel - Requiem for a Dream (tema principal da banda sonora)
Yann Tiersen - La Valse D'Amelie
Radio Macau - O Anzol
The Cure - Charlotte Sometimes
Alphaville - Forever Young
PJ Harvey & Pascal Comelade - Love Too Soon
Radiohead - Exit Music for a Filme (versão de Brad Mehldau)
Trovante - Balada das Sete Saias
Duran Duran - Save a Prayer
Tori Amos - Cornflake Girl
Lhasa - El Desierto
U2 - Party Girl
Afel Bocoum & Damon Albarn - Spoons
Sérgio Godinho + Da Weasel + Gabriel o Pensador - Isto anda tudo Ligado
Zoe - Don Pizzica
Angelique Kidjo - Summertime
Lo'Jo - Si Jamais Si
Depeche Mode - In your room (Portishead Remix)
Dave Brubeck - Take Five
Rammstein - Mein Herz Brennt
INXS - Mistify
Jorge Palma - A Gente Vai Continuar
Quinteto Maria João - Cem Caminhos
Koop - In a Heartbeat
Portished Roseland NYC - Glory box + Sour Times + Roads
Anatomia de uma compilação para alguns megabites
No "High Fidelity", um personagem do Nick Hornby diz que um dos tiques frequentes dos homens (que tenham inclinações musicais) quando conhecem ou querem impressionar conhecimentos [femininos] recentes, é gravarem k7s de compilação. Acho que os CDs compilação nunca pegaram (dá muito trabalho), mas os MP3 trouxeram-nos de novo ao tempo das fitas.
Há uns anos atrás fiz uma das minhas melhores compilações, que alternava temas "electrónicos" com temas "world music". Resultou muito bem. Depois de alguns insucessos pelo caminho, incluíndo dois CDs "My Favourite Things" que se revelaram flops totais em termos auto-comerciais, a compilação acima revela-se o Maior Auto-Sucesso Deste Outono (MASDO).
Esta não consigo explicar. As músicas ficam bem umas atrás das outras.
às 12:04 -- 0 comentário(s)
segunda-feira, 13 de outubro de 2003
Fiquei tao impressionado que não pude deixar de postar aqui.
Rotating Snake (tb funciona impresso a cores, o que é mais desconcertante ainda). Neste é preciso olhar para o centro e aproximar e afastar a cabeça. Este parece ter um corte no centro.
Estão aqui outras ilusões, apesar de menos impressionantes. É uma pena não saber japonês (apesar de o Babelfish poder dar uma ajuda).
às 13:37 -- 0 comentário(s)
Há dias assim. Começa-se por aqui ou por aqui, e vai-se clicando conforme apetece.
O primeiro teste é o do Futebol. Uma rápida leitura na vertical (a única possível na web, apesar de se escrever na horizontal). Se vejo um nome de um dos 3 clubes ou nomes de jogadores, back back back.
O segundo é o teste do Comentário da Actualidade. Política, Pedofilia, Ministros de Medicina, Papas, Bushes e Iraques, etc. Back Back. Sem paciência para comentários e críticas profundas e mordazes por muito inteligentes que sejam. A minha felicidade primeiro, e estes textos não me alimentam o espírito (quanto muito, a revolta).
Os outros testes sao menos estruturados. Há o da Idade (dramas da adolescência, templates em cor de rosa, etc.), o da Intimidade (os meus dramas interiores, e outros posts que só fazem sentido para quem os escreve -- como aliás também faço aqui), os das Letras de Músicas ou Poemas (geralmente tão pessoais como os anteriores).
Com isto já foram grande parte deles pró galheiro. Nos que restam, incluídos darwinisticamente por particularidades que não sei/consigo generalizar, encontro pérolas, frases inteligentes, fotografias ou ilustrações grande beleza, humor. Alguns ficam por metablogarem com critérios semelhantes aos meus.
A verdade é que o dia não chegaria, mesmo que estivesse disposto a passá-lo aqui - que não estou (mesmo que assim pareça) - para visitar e ler tanta coisa. E o resto da vida, hem? Todos somos pessoalogs, afinal.
às 00:01 -- 0 comentário(s)
domingo, 12 de outubro de 2003
«Se escreve habitualmente um diário deve saber e tornar a saber que normalmente só se escreve em dias maus. Nos dias bons está-se muito ocupado. Por isso pode encontrar coisas escritas com muita raiva e indignação, mas que sao escritas no pressuposto de que nao faz mal escrevê-las, pq ninguém as vai ler, servem de desabafo sem consequências e o seu autor, muitas vezes, nem sequer acredita completamente nelas. Mas a verdade é que se sao lidas pelo outro de quem se fala, aí magoam mesmo, e é uma dor estúpida e desnecessária. Sabe, o que os olhos não vêem o coração não sente. Por isso talvez seja melhor não ver!»
in Notícias Magazine #594.
às 22:07 -- 0 comentário(s)
Deixo um pouco do texto, tirado do The Atlantic:
«What causes productivity to "turn off" after marriage? The study hypothesizes that chemicals are ultimately to blame - in particular testosterone, which falls after marriage (and rises again in the case of divorce). [...] the few women studied to not exhibit a similar hormonally-driven achievement curve; they tend to achieve steadily throughout their lives.»
Fonte original: Why productivity fades with age: The crime–genius connection.
às 15:16 -- 0 comentário(s)
sexta-feira, 10 de outubro de 2003
Tirei deste site uma explicaçao sobre a Caixa de Pandora, pq queria deixar uma pergunta.
«According to Edith Hamilton in Mythology the source of all misfortune was Pandora's curiosity. "The gods presented her with a box into which each had put something harmful, and forbade her ever to open it. Then they sent her to Epimetheus, who took her gladly although Prometheus had warned him never to accept anything from Zeus. He took her, and afterward when that dangerous thing, a woman, was his, he understood how good his brother's advice had been. For Pandora, like all women, was possessed of a lively curiosity. She had to know what was in the box. One day she lifted the lidand out flew plagues innumerable, sorrow and mischief for mankind. In terror Pandora clapped the lid down, but too late. One good thing, however, was there Hope. It was the only good the casket had held among the many evils, and it remains to this day mankind's sole comfort in misfortune.»
A questão que se põe é uma apenas.
A esperança é um bem? ou a pior de todas as maldições?
às 20:15 -- 0 comentário(s)
O último ano, valeu a pena? Recapitulando, olhando para trás, valeu? Pensando em tudo, nas coisas boas e nas coisas más, foi aquilo que queria? Foi aquilo que tu querias?
Senta-te e pensa. Sento-me e penso.
às 09:41 -- 0 comentário(s)
quinta-feira, 9 de outubro de 2003
Fui ver o Quaresma. Há muito tempo que nao via um filme português, e espero não voltar a deixar passar tanto tempo. As críticas que li elogiavam bastante a actriz principal, Beatriz Batarda, e deu para perceber porquê.
No papel de um (ou uma ) personagem claramente invulgar, Ana, que parece viver - intensamente - numa fronteira do mundo "Normal", esta pessoa algo instável consegue ser imensamente atraente. Se calhar por sentir que vive a vida como que à beira de um abismo.
Numa das cenas da apresentação há uma janela que é aberta para deixar entrar o vento em corrente de ar, com Ana a deixar-se envolver por esse frio, boca aberta e olhos bem abertos. Pareceu-me forçada, aí, mas quando vi junto com o resto do filme, fez todo o sentido. Uma cena belíssima.
Lembrou-me a personagem Remédios (?) do "100 Anos de Solidão", e as mulheres do Saramago, em situações como a da noite de Ana e David sozinhos na casa, permitida pelo marido dela.
Deixo a que para mim foi a frase do filme, dita da Ana para o David: "Quem me ama tem de me adivinhar. Não pode ficar à espera de ordens."
PS: este artigo descreve o que eu gostaria de dizer sobre o filme, melhor do que o posso fazer, até porque é em parte nas palavras da actriz. Deixo uns bocados:
as suas gargalhadas, um riso infantil, meio louco
passa o almoço sem comer: vai tirando as pétalas a um malmequer
mostra-lhe lugares secretos, como as crianças que revelam esconderijos em casas assombradas
Tudo na Ana é sensorial. A única coisa que ela não sente são as temperaturas. Não sente o frio
A Ana tem uma fome pela vida... é insaciável
o lado de "enfant sauvage"
Gostaria de ser capaz de explicar de forma racional o que aconteceu. Mas foi um processo instintivo.
foi bom viver aquela alienação e dizer não a responsabilidades, ao quotidiano, dizer não às mediocridades, dizer não a que as relações têm que correr bem. A Ana ignora as regras do estar em sociedade, não é sequer uma rebelde.
Procurei uma coisa mais despojada que é pura e simplesmente o ela não ter consciência dessas regras - pelo menos ela não absorve essa informação. Mesmo que alguém lhe diga "Quando uma pessoa morre veste-se de preto", ela está-se nas tintas. O encarnado é a cor dela, é o que lhe apetece. Não é uma reacção, é uma alienação. E é disso que tenho inveja na Ana: ela dá-se a autorização para viver de forma alienada. Adoraria ter essa liberdade. Não sou capaz.
é a única que está em contacto com aquilo que realmente interessa
Apaixonei-me muito pela Ana.
Podia ter corrido mal, aquelas experiências de levar aquilo muito a sério.
Muitas pessoas que me são próximas gostaram, mas disseram: "Menina, atenção!" Porque é perigoso. É óbvio que é uma personagem, mas saiu-me mesmo cá de dentro. As emoções são minhas, as lágrimas são minhas, o riso é meu. O Zé Álvaro dirigiu-me, mas eu é que senti.
No fundo ela está a dizer-lhe: "Ama-me, por amor de Deus. O que é que interessa a mulherzinha e a criancinha?" Ela tem esse lado fechado nela própria, egocêntrico, como se nada mais existisse no mundo.
e
Mas o amor é para ser levado até ao extremo, não é? Se não, não vale a pena: é uma companhia para ir ao cinema. Para isso prefiro ir sozinha. Eu adoro amar.
Fosgassssss...
(isto é a actriz ou a personagem?)
às 12:01 -- 0 comentário(s)
terça-feira, 7 de outubro de 2003
Tem estado a decorrer na Teatroesfera, em Queluz, o Finca-te (1º Festival Internacional de Café-Teatro). Fui a 4 espectáculos (Lolamento, Arrepientimentos de Padrón, Bernárd Massuir e Yllana), todos eles bastante divertidos, mas um deles devo destacar: o espectáculo "ITIZZZ... SOME SING" de Bernárd Massuir.
A caracterizaçao rápida é "Humor Musical", mas o espectáculo/concerto/performance deste belga é qualquer coisa de absoluta e indubitavelmete genial. Mágico, bonito - de levar às lágrimas, absolutamente hilariante - também de levar às lágrimas, este homem dá um espectáculo que sei nunca ir esquecer.
Desde a morna cabo-verdiana tocada no "acordeão de pé" (que me deixou totalmentetotalmentetotalmente arrepiado), à música que tocou para um gravador vulgar com uma espécie de clarinete de brincar e depois reproduziu tocando a segunda "voz", todo este espectáculo foi uma absoluta delícia para os sentidos.
Deleite e prazer puros (para tão, tão poucos felizardos).
às 02:12 -- 0 comentário(s)
segunda-feira, 6 de outubro de 2003
Dedicado.
«Se ainda aqui estivesses
Pegava em ti
Abanava-te pelos joelhos
Soprava-te ar quente nos ouvidos
Tu, que escrevias como uma pantera
Que mal entrou nas tuas veias
Que sangue verde
Te afogou nessa inapelável condenação
Se ainda aqui estivesses
Arrancava-te o teu medo
Deixava-to dependurado
Em longas serpentinas
Retalhos de pavor
Virava o teu rosto
Para o vento
Encostava as tuas costas contra os meus joelhos
Beijava e trincava a tua nuca
Até que abrisses a tua boca para esta vida»
Sam Shepard, "Crónicas Americanas"
às 02:07 -- 0 comentário(s)
Relvar
verbo
O acto de se ir deitar na relva, num dia de Verão ou fim de Verão, debaixo de um sol já não muito quente, a ler, a escrever, a ver passar as núvens ou as pessoas.
Ver também: Praiar.
às 02:06 -- 0 comentário(s)
sexta-feira, 3 de outubro de 2003
Desde há uns anos para trás que comecei a utilizar a palavra sincronicidade.
Encontrares perto do teu local de trabalho uma pessoa que conheces e que mora perto, é uma coincidência.
Encontrares na rua uma pessoa em quem ias a pensar...
ou telefonarem-te a perguntar "lembras-te de um site que uma vez me deste..." / ".oO(vai perguntar-me pelo Exploding Dog)" / "... que tem uns desenhos feitos com base em frases...", "O Exploding Dog? AHAHAHAH",
ou criares um weblog para uma pessoa e para nome do mesmo - inventado na hora - escolheres uma frase que traduzida faz parte de uma música favorita da pessoa a quem se destina o weblog... (e que nunca ouviste na vida)...
são claramente sincronicidades.
Não, não sao meros acasos, é o universo a rir-se de nós.
às 17:37 -- 0 comentário(s)
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