Era uma vez um rapaz…
lutou o mais que pôde contra crescer. um pouco de adolescência, rebeldia, ser do contra, refilar e protestar contra o mundo. com energia, mas também de forma imatura, nas relações, no trabalho, na vida.
hoje isso acabou. acabaram as tais viagens de comboio em 3 troços pela noite de madrugada com névoa e as escadinhas, terminaram os passeios pelos campos ou pela terra aos teus ombros ou de mão dada contigo, as buchas com queijo, as conversas na tasca, as voltas na tua bicicleta enorme…
… acabou-se a juventude. parece que agora, com 36 anos, tem mesmo de se tornar adulto.
adeus, avô. não te vou esquecer, nunca.
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