mulher com dois olhos de trovão,
porque te conheci? porque te aproximaste de mim e se cruzaram os olhares? fizeste-me estremecer os nervos do corpo, a terra abanar, e passarem-me relâmpagos eléctricos pelos olhos. verdes como os dos gatos, a brilhar na noite, é impossível não ficar preso ao que não sei ser. semeaste o caos na minha vida. não saio à rua sem ver no céu se lá estás, se me vais assustar com o teu grito, ou iluminar as noites com o teu brilho enquanto durmo com os estores apenas meio fechados, para te deixar entrar a ti para junto de mim.
o tempo começa a estar fresco. começo a precisar, aos poucos, do teu calor. mesmo que seja para acabar por ficar acordado.
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