Num aniversário em 1998
… um par de amigos deu-me o “Leviathan” do Paul Auster. O livro começa com “Há seis dias, um homem explodiu à beira de uma estrada no Norte de Wisconsin.” Vendo pela posta anterior, percebe-se que o amigo Paul estuda muito bem a forma como começa os seus livros.
Adorei este livro, e dei-o a dezenas e dezenas de outros amigos, em toda a espécie de ocasiões. Quase comprei lotes industriais do livro para oferecer e espalhar a verdade e a luz. Depois disto, só me voltou a acontecer algo de parecido com o “Beatles” do Lars Saabye Christensen, mas em menor escala. Todos os Leviathans que oferecia levavam uma mesma dedicatória, além dos obrigatórios “Parabéns” por fosse qual fosse a ocasião:
«Depois apontei para o estúdio e, sem dizer mais nada, conduzi-te através do jardim sob o sol quente da tarde. Subimos as escadas juntos e já lá dentro entreguei-te as páginas deste livro.»
Estas palavras, em que apenas alterava o que assinalei a bold, vêm do próprio livro. Adivinha de onde.
(sendo provável que sejas uma das pessoas que recebeu uma cópia, e se não reparaste na altura, ficas pois agora a saber)
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