domingo, 19 de julho de 2009



This too, shall pass

No podcast to Syd Lieberman ouvi uma estória que me apetece contar-te.

É uma estória que se passa nos temos do Rei Salomão. Ora o Rei tinha inúmeros conselheiros, mas um deles destacava-se por ser o preferido, por ser o melhor e mais inteligente. Isto subiu-lhe à cabeça, no entanto, e gabava-se perante os outros da sua importância.

Ora o Rei Salomão, que percebeu isto, decidiu ensinar-lhe uma lição de humildade. Chamou-o à sua presença, e pediu-lhe que encontrasse um anel mágico. Um anel que fosse capaz de dar alegria onde houvesse tristeza, e tristeza onde houvesse alegria. O conselheiro sai imediatamente em busca do anel, aceitando o repto do seu Rei.

Durante meses, procurou em todas as cidades do Reino, em todas as lojas, em todos os mercadores, e nada. Não havia sinal do anel da tristeza e alegria. Já desesperado, decide voltar ao Rei e admitir o fracasso, quando vê um um último mercador de jóias e lhe pergunta se sabe alguma coisa do anel. O mercador diz-lhe que nunca ouviu falar de tal anel, e que não o pode ajudar. O conselheiro, cabisbaixo, prepara-se para sair, quando uma voz idosa do escuro da loja, provavelmente o pai, chama o mercador e lhe sussurra algo. Este chama de volta o conselheiro “Espere, afinal temos o anel que procura!”. O conselheiro esperou enquanto o mercador escolhia um anel do melhor oiro e lhe gravava algumas palavras, para depois lho entregar. Leu o que dizia, sorriu e agradeceu “Era mesmo isto que procurava”.

Quase correu para o palácio do Rei Salomão. Quando este soube que o Conselheiro voltara, sorriu, a preparar a lição de humildade que tinha pensada. O conselheiro aproxima-se e diz: “Rei Salomão, encontrei o que me pedistes”, e dá-lhe o anel. O Rei aceita-o, lê o que diz, sorri com a sabedoria do Conselheiro e pensa para si “Afinal, fui eu a ter a lição.”

E o anel, o que dizia?

Também isto, vai passar”.



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