amigos de mails de bonecos
a obsessão é lixada, não é? rima com paixão, ainda por cima. não que isso seja incomum. aposto que em português existem pelo menos mais 10 palavras que têm a mesma terminação, incluíndo esta que acabei de escrever. eu sei que é lixada, porque sei o que é viver uma obsessão. e tu, imagino que tu também saibas. é o que sentes e sinto agora. mas aos poucos, à medida que os dias passam, à medida que o que sentes dentro de ti se acalma devagarinho, que procuras fora de ti as ocupações que te limpam a mente, e vai doendo um pouco menos (só quando estás sozinh@), começas a ganhar batalhas contra essa obsessão. ainda te vais perguntando se não podias ter feito alguma coisa mais, recapitulando aqui e ali cenas boas ou cenas más, e congelando uma memória do que já não tens e já não vives. sei como isso é. os filmes que por vezes se fazem. “e se el@ me viesse bater à porta?” mandava-@ embora? mas a verdade é que a rotura aconteceu por um motivo, e sem isso mudar, antes penar (se é que) nos dias que passam. até ao dia que acordas mais leve e te sorri o coração, e de repente já não te dói, e o que resta são muitas fotografias arrumadas e outra oportunidade desperdiçada.
não sei se já passaste por isso. eu sim.
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